Seuz Adventures - Capítulo 4

    Capítulo 4: A Conversa Com Everaldo



    Assim que acordei, tentei lembrar onde estava, então lembrei que estava na Floresta Obscura, na cabana do Cebolinha. E falando nele... Cebolinha entrou no quarto e perguntou a mim:
   -Tudo bem com você, quer algo? Pois estou planejando a gente ir embola agola.
     -Não quero nada não, obrigado, posso te fazer uma pergunta?
      -Clalo, pelgunte!
      -Por que você troca a letra "r" pela letra "l"?
   Ele ficou com o rosto sombrio, seu sorriso desapareceu do rosto e uma sombra apareceu sob seus olhos e ele disse:
     -Isso não é assunto pala agola, vamos logo. Ah, esqueci, tome isto.
     Ele pegou algo atras da porta, e reconheci antes mesmo de ele jogar minha mochila para mim, peguei-a no ar, abri-a e peguei a garrafa d'água e comecei a toma-la. Depois de terminar de beber, olhei para a janela e vi que não estava mais nevando como ontem, estava somente com uma neblina espessa.
     Abri a porta e encontrei Cebolinha afiando uma espada com o cabo totalmente preto com algumas listras cinzas. Ela possuía uma lâmina vermelha escura, decidi fazer uma pergunta para quebrar o clima de tensão. 
      -Essa lâmina é vermelha por que?
  -Este é o sangue dos meus inimigos, eles tentalam me matar, matei-os e depois de muito tempo, quando pensei em cliar esta espada, voltei no tempo para pegar o sangue de todos que matei, e a cliei. Ela é moltal para qualquer um, foi difícil, tive que plocular um livlo que encontlei em uma montanha, dizia que podia ser lido, mas não loubado, então usei pala fazê-la. Ela não só fele os moltais, mas também os imoltais.
     -Uau, m-m-mas como? Não existe essa coisa de imortais, isso são deuses não? Por acaso existe algum deus para ser morto? E se existe, por que ele deve ser morto?
  -Você não vai entender, descobli coisas telíveis sobre o lugar onde vivemos. Confie em mim, se um dia você descoblir o que descobli, gostalia de ter uma espada como esta.
     -Bem, vamos logo, era para eu me encontrar com Everaldo ontem, e ainda estamos atrasando aqui, vamos logo!
       Olhei com uma cara de sério para Cebolinha, ele apenas me observou. Em seguida se levantou, pegou a espada, guardou-a em seu porta-espada na cintura, e falou:
        -Vamos.
      Ele abriu a porta, nós fomos andando seguindo o caminho da floresta. Vimos alguns animais inofensivos, e teve uma hora que Cebolinha tropeçou em um smurf, ele começou a xingar ele, comecei a rir  dele, e acabou que ele também começou a rir, e continuamos a caminhada.
       
. . .

  Quando chegamos ao acampamento, encontramos ele praticamente desmontado, pessoas haviam roubado as barracas, somente duas barracas sobraram, uma delas estava ocupada por Everaldo, então falei para Cebolinha esperar na outra barraca por um tempo.
       Quando abri a barraca, ele estava deitado na cama montada, quando me viu, sorriu, mas seu sorriso desapareceu quando viu meus ferimentos e perguntou:
         -Então, algum poder foi revelado?
       Espera, se ele perguntou se algum poder foi revelado, quer dizer que ele sabe que eu estive em uma batalha, mas como?
         -C-como você sabe que eu batalhei?
     -Foi tudo planejado, na verdade o caminho principal ainda existe, e também esse não é o acampamento original, eu simplesmente encontrei um lugar aberto e criei este.
       -Você PLANEJOU tudo isso? Eu desmaiei, e quase morri, e você fez tudo isso para saber se eu tinha poderes? Por acaso você prevê o futuro para saber se eu não iria morrer?
     -Nunca, bom, existem poucas pessoas, muito poucas, que podem prever o futuro, embora todos possam, é muito arriscado e com isso traz um sofrimento muito grande. Por isso consequências dos nossos atos podem ser complexas e tão distintas, que prever o futuro é uma tarefa realmente complicada.
    -Bom, se você já acabou com seus poemas diplomáticos, posso contar o que aconteceu? 
    Contei a história desde quando eu acordei suado, até a saída da casa do Cebolinha, e quando terminei a história Everaldo disse:
       -E por acaso esse Cebolinha, não fez nada de suspeito, certo?
        -Nada, exatamente nada.
   Esperei que Everaldo iria começar uma discussão, que diria que expulsaria ele, ou que não deixa-se ele treinar comigo, mas apenas disse:
        -Deixe me vê-lo.
      Observei ele e pensei um pouco, então fui para fora e vi Cebolinha deitado no chão e falei que Everaldo queria vê-lo, então ele se levantou, e disse que estava com sede e entreguei uma outra garrafa que Everaldo me deu. Assim que ele a tomou, nós fomos juntos para a barraca onde estava Everaldo.
         Assim que abri a tenda, Everaldo disse:
     -Não Seuz, você deve ficar fora desta conversa, por favor, não me contrarie, só obedeça.
    Então deixei Cebolinha passar, e olhei mais uma vez para a cara de Everaldo para ver a expressão dele, ele estava observando Cebolinha de um jeito solidário, parecia confiar nele, me virei para Cebolinha e disse:
     -Boa sorte, vai precisar.
     Então fui para fora, da tenda e fui deitar na tenda onde Cebolinha havia dormido.


. . .

     Depois de mais ou menos uma hora, Cebolinha saiu da tenda e em seguida veio Everaldo, com uma cara feliz, assim como Cebolinha, que disse sorrindo:
     -Ele me aceitou! Nós podelemos tleinar juntos!
     -Que legal! Vamos começar!
     -Ainda não Seuz, primeiro iremos temos que ir para casa e descansar.
     -Mas o Cebolinha já tem uma casa, o que ele vai fazer com ela?
   -Eu falei com ele, e ele disse que não tem problema ficar sem alguém por um tempo. Agora, por que não vamos para casa?

 Criado por Sr.B
     

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